segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

2013 Promete

Ao contrário de 2012, quando fiz o meu pior ano de corrida desde a minha volta em 2007, 2013 já começa agitado.

Janeiro, como é de costume já começa com a tradicional Corrida de São Sebastião, no dia 20. São 10km no calor do Verão Carioca.

Em março é a vez da minha segunda Meia-Maratona Estrangeira, com a Meia Maratona de Nova York, em parceria com a Kamel Turismo que será realizada somente em Manhattan no dia 17.

E se tudo der certo, irei correr uma semana depois a Primeira Edição do Circuito Athenas em mais uma parceria, dessa vez com a Iguana Sports (24/03).

Em maio 3 corridas acima dos 21km, sendo duas de trilha (K21 Arraial do CaboAP Trail) e uma atravessando a Ponte Rio-Niterói.

Em julho a vez da mais do que especial Maratona do Rio, com seus 42km de praias do Pontal ao Aterro. Outra imperdível é a Meia do Rio em Agosto.

Para finalizar a agenda das provas certas, é a vez de realmente correr a Maratona de Nova York, depois da mesma sera cancelada pela primeira vez em 2012, devido ao Furacão Sandy, quando eu já estava lá.

Essas são as provas certas e já com datas definidas.

Na categoria sem data certa está a Ultra Rio 24h, corrida que participei de todas as edições. Essa é certa!

Já as que possuem data, mas ainda não sei se farei (de novo): Desafrio Urubici (junho) e Desafio Praia e Trilhas (outubro) e as demais do Circuito Athenas (julho e outubro).

É lógico que essa é uma lista feita em janeiro, que certamente será mudada ao longo do ano. Mas meu objetivo esse ano é somar provas a essa lista. Não gostaria de deixar de fazer nenhuma corrida.

Um bom ano para todos e excelente corridas! Foi dada a largada!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Reportagem sobre Corrida 01

Uma das novidades desse Blog será a publicação de algumas reportagens interessantes sobre corrida.

A primeira é de autoria de Luisa Prochnik, puclicada originalmente em 26/10/11 no Portal Globo.com e que me traz como personagem. O link direto é http://glo.bo/sjwztb

Segue:


26/10/2011 08h25 - Atualizado em 26/10/2011 08h25

Turismo associado à corrida



permite ao viajante passear de



forma diferente





Em suas férias, Rodrigo Damasceno escolhe roteiro por lugares que tenham maratonas e sua preparação inclui muito treino e uma olhadinha nos guias


Por Luisa ProchnikRio de Janeiro
Momento de férias para alguns significa dar um tempo de tudo, o famoso botar os pés para o ar. Mas por que para o ar se eles, no momento de folga do trabalho, podem rodar por ruas mundo afora em busca de turismo e diversão? Pois bem, é assim que pensa Rodrigo Damasceno. Desde seu retorno à corrida, em 2007, ele vai aproveitando a oportunidade de viajar e correr maratonas, sempre acompanhado de sua máquina e da bandeira do Brasil.
Corrida de rua Maratonas por aí Barcelona (Foto: Arquivo Pessoal)Após fazer seu melhor tempo na maratona em Barcelona, bandeira e sorrisos (Foto: Arquivo Pessoal)
- Quando são cidades que eu já conheço, antes fico imaginando correndo por lá. Se forem cidades que eu nunca vi, como as duas em que eu fui este ano, que não conhecia nada, eu vou pesquisando por onde vou correr e começo a descobrir o que tem pelo caminho – contou Rodrigo.
Algumas vezes o treino para uma maratona é outra maratona"
Rodrigo Damasceno
Seus dois últimos desafios foram a Maratona de Berlim, na Alemanha, e a de Amsterdã, na Holanda. Número até baixo de corridas nas férias para alguém que, ano passado, aproveitou para correr dez provas, sendo nove maratonas, em oito semanas de viagem pela Europa:
- Algumas vezes o treino para uma maratona é outra maratona.
- Ano passado eu fiz essa viagem sozinho. Então, eu podia me dar o luxo para ir para as cidades das maratonas. Este ano eu fiz a viagem com mais dois amigos. Então, tentei conciliar uma maratona no início da viagem e outra no fim da viagem – explicou ele.
O melhor tempo da sua vida em maratonas foi em Barcelona, com 4h09m. Mas não é só pela performance que a cidade deixou lembranças.
- Barcelona foi sensacional do início ao fim. A cidade é sensacional, é uma das minhas favoritas e correr lá foi maravilhoso – relembrou.
Ela foi a primeira das oito que viriam na sequência. Maratona em Viena, na Itália, na Inglaterra, no asfalto e também em trilhas. Tudo sempre com o mesmo objetivo: cruzar a linha de chegada. Esta meta é o que movimenta e dá força aos corredores de longa distância. E para alcançar cada objetivo, é necessário treinar. Então, a pergunta é: como conciliar a vida de corredor de maratona com todo o resto, ou seja, trabalho, amigos e família?
- Vida social normal. Aí ou acorda muito cedo para treinar, que eu não sou muito fã, mas de vez em quando é necessário, ou chega do trabalho e vai correr, que é o que eu costumo fazer.Fim de semana eu tento planejar o máximo para não deixar de fazer as coisas que eu considero importantes, como sair com os amigos – respondeu.
Corrida de rua Maratonas por aí Europa (Foto: Arquivo Pessoal)Em frente ao Portão de Brandenburgo, em Berlim: superação com direito choro no fim (Foto: Arquivo Pessoal)
Essa determinação foi testada na Maratona de Berlim. Rodrigo estava com uma bolha, já seca, no pé esquerdo. Mas o machucado em contato com o esparadrapo ficou em carne viva e no quilômetro 15 ele não consegui mais correr.
- Na verdade, eu mal conseguia andar – confessou, sorrindo ao lembrar do momento no meio da prova.
Demorou mais 15 km até encontrar um médico. Trocou o curativo e seguiu em frente. O que passava pela sua cabeça?
- Completar a prova custe o que custar.
Corrida de rua Maratonas por aí Europa (Foto: Arquivo Pessoal)Em Amsterdã: expectativa baixa foi superada por
ótima performance (Foto: Arquivo Pessoal)
E assim foi. Fez em 5h38m, quase duas horas a mais que o planejado, mas ele cruzou a linha de chegada. E todo o seu esforço foi presenteado em Amsterdã. Sem expectativa de fazer uma boa prova, estava sem treinar, curtindo a viagem, Rodrigo fez seu melhor tempo do ano, 4h32m.
Relaxado, isso pode ter contribuído para a ótima prova, mas, também, um outro pequeno detalhe:
- Tinha que chegar o mais rápido possível por que o avião saía no mesmo dia.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Promoção Amiga - NIKE RIO CORRE 10K


Esse Blog está reformulado. E uma das novidades é a ação em conjunto com algumas corridas. E para inaugurar essa nova fase, nada como uma promoção amiga.

Trata-se de uma cortesia para a corrida NIKE RIO CORRE 10K, a ser realizada no dia 09/12/12, organizada pela Iguana Sports, a primeira parceira desse Blog.




Segue informação sobre a corrida:

Serão 6 mil vagas para correr em um dos percursos mais lindos do mundo, no dia 9 de dezembro, no Rio de Janeiro, com a distância de 10K, nas categorias individual ou grupo de 4 integrantes.
Inscreva já o seu grupo no site: www.nikeriocorre.com


Para participar é bem simples: basta enviar um e-mail para maniacoporcorrida@outlook.com com o Assunto “Promoção NIKE RIO CORRE 10K”. Através desse e-mail que o vencedor do sorteio será contatado para que informe os dados de quem correrá.

O prazo final para inscrição é até às 12h (horário de Brasília) do dia 30/11.

Conto com a sua participação.

Abraços e boas corridas

terça-feira, 20 de novembro de 2012

2012, um ano para esquecer!

Ainda falta mais de um mês para o fim do ano, mas mesmo assim os 11 meses que passaram credenciam 2012 como o pior ano no que diz respeito à corrida. No resto o ano se salva, principalmente na parte profissional, que vai muito bem.

Mas agora vamos aos fatos:

1) Era para abrir o ano com a Ultramaratona BR 135, de 135 milhas (217km) em plena Serra da Mantiqueira já em janeiro. Mas como achei que não conseguiria terminar a mesma fui obrigado a desistir ainda em dezembro de 2011. Foi uma decisão sábia, mas dura.

2) Por motivos logísticos fui obrigado a desistir da Maratona de Bombinhas (K42) em agosto. O voo que comprei de volta mudava constantemente de horário e como tinha compromisso no Rio no dia após a corrida, não conseguiria correr e ir para o aeroporto em tempo hábil.

3) Já com a inscrição paga, optei por desistir da Maratona de Chicago (uma das 5 Majors) em outubro para correr a Maratona de Nova York um mês depois. Triste acompanhar uma corrida pela internet e ver que você deveria estar lá.

4) Nova York! O que falar dessa Maratona? Mesmo não estando nem perto do meu auge, fui para correr a Maior Maratona do Mundo em novembro. Programei uma viagem de 5 dias unicamente para correr a prova, conhecer um pouco a cidade e voltar. Mas a Prova foi cancelada já quando eu estava lá. Isso tudo graças à passagem do Furacão Sandy, que devastou parte da Costa Leste dos EUA.

5) Búzios! Uma Maratona muito querida por mim. Até então tinha participado das primeiras 3 edições. Mas como a mesma foi uma semana depois da minha volta dos EUA e estou trabalhando no Ceará, não consegui ir até o Rio correr a mesma.

Tirando a BR 135, em todas eu já estava inscrito. Só com Chicago e NY (que ainda não decidiu se transferirá o valor pago para 2013) foram mais de 500 dólares de prejuízo com inscrições.

Agora me resta esquecer esses percalços, olhar para frente e torcer para 2013 ser um ano bom de corridas.

Abraços e boas corridas!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O bom filho à casa torna!

Pois é! Depois de muito tempo parado, resolvo voltar à ativa...

Da última vez que publiquei estava no auge da minha forma. Conseguia fazer uma Maratona em 4h09 e me sentia bem no dia seguinte.

Agora a história é outra: 28 anos, 2 anos depois de voltar da minha aventura pela Europa e 15kg mais gordo!

Voltei com 69kg e o meu auge foi há 1 semana atrás quando estava com 84kg.

O pior de tudo, nunca deixei de correr. Mas já não o fazia com a mesma disposição...

Já perdi 1,6kg, mas ainda falta muito. E pior daqui há 1 mês tenho a Maratona Internacional do Rio, que será minha Maratona de número 30. Não queria fazer feio justamente nela, onde por sinal estreei em 2003.

O objetivo desse blog continua o mesmo: contar um pouco das minhas histórias sobre corridas, o que aprendi, onde errei, onde acertei, etc...

 Dessa vez não quero deixar ele de lado! É mais um objetivo meu.

Conto com vocês nessa caminhada! (sim, ainda estou devagar...)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Belíssima Maratona de Paris

O dia começou cedo. Ok, todo dia de Maratona começa cedo, mas esse não foi diferente. Estava hospedado na casa do meu amigo, e saí de lá antes que alguém demonstrasse a mínima vontade de acordar...


O local da largada não poderia ser mais charmoso: nada mais nada menos que a Av. Champs Elysée, bem na altura do Arco do Triunfo. Largamos às 8h45min, só passei pelo pórtico de largada às 9h05min. Dois motivos foram responsáveis por isso: os 40mil inscritos e o fato do meu GPS não ter reconhecido meu frequencímetro. Demorei um tempo até desistir de tentar fazer ele funcionar.





No km 2 já estávamos no terceiro ponto turístico da prova, já que os dois primeiros estavam na largada: Place de la Comcorde, uma praça com um obelisco trazido do Egito por Napoleão. Logo depois costeamos o Louvre e chegamos num dos pontos mais importantes da história francesa: a Praça da Batilha.


No km 10 a corrida entra por um dos bosques de Paris, o Bois de Vincennes e antes do km 12 avista-se o Châteu de Vincennes, um castelo belíssimo. Tudo vai indo muito bem, até que no km 15 me aconteceu algo que só havia acontecido uma única vez: me bateu o cansaço! Não o muscular, mas o SONO! Não estava conseguindo me manter concentrado na corrida, só tentava me manter com os olhos abertos. Foi difícil, mas aos trancos e barrancos me mantive.




A corrida segue até a marca da Meia Maratona, que fica perto da Bastilhas, por onde passamos novamente. Logo depois da Bastilha a prova começa a margear o Sena. Curiosamente a Maratona não cruza o Sena, ficando sempre na margem direita. Mesmo do outro lado do rio é possível avistar claramente a Catedral de Notre-Damme,o Museu D’Orsay e a Explanada dos Inválidos. Nesse ponto chega-se ao km 27.




Pode parecer exagero, mas a corrida começa aí. Primeiro que um pouco mais a frente está a magnífica Torre Eiffel, segundo que é a partir daí que a corrida começa a ficar difícil, pelo menos para mim. Continua-se a margear o Sena até entrar no outro bosque, o bem mais famoso Bois de Bologne, onde fica o complexo de Roland Garros, local do Aberto da França, que o Guga conquistou.




Um pouco mais adiante algo me chamou muito a atenção: em vez de um posto de água, que estavam a cada 5km, havia um posto de vinho. Não era da organização, mas de uma outra corrida que acontece nas região dos vinhos da França e que fazia ali a sua propaganda. Peguei uma taça de plástico e segui minha corrida. Logo depois um posto de linguiça, e mais adiante outro posto de vinho. Cada um de uma prova diferente. Não perdi a oportunidade e provei de tudo, mas em doses bem pequenas para não atrapalhar a corrida. Nisso já era o km 35.Agora faltava pouco.




No km 38 encontro um amigo meu, com quem tentei marcar na largada e não consegui. Muita coincidência achar logo no meio da corrida mais cheia que fiz. Fomos juntos até o km 40, quando comecei o meu sprint final, mais uma vez acompanhado da minha bandeira. Nessa hora minha meta era tentar bater o tempo da Maratona do Rio de 2009, que é de 4h57’08”. Mais para isso precisava fazer os 2 últimos km a menos de 5min/km, quando o melhor até então tinha sido em 5’52”. Por muito pouco não consegui, fechando em 4h57’30”, o que foi motivo de comemoração, mesmo sendo meu pior resultado em asfalto na Europa, mas era natural que os tempos aumentassem.




Esperei meu amigo chegar, por sinal o nome dele é Pedro Povoa, e comemoramos juntos a sua primeira Maratona. Tiramos uma foto na frente do Arco do Triunfo, já que a chegada é em frente a ele, mas em outra das 12 avenidas que convergem nele.




Foi uma corrida excelente, numa cidade mágica. Agora é curtir a cidade e rumar para Viena, onde a Maratona me espera no outro domingo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Cajuína cristalina em Teresina... 42km sob sol escaldante...

Estive no dia 15 de Agosto em Teresina e corri a Maratona de lá. Enviei meu relato para a Contra-Relógio e eles publicaram nesse mês. Está na página 28.

Segue:

"Dia 15 de agosto aconteceu a Maratona de Teresina, no Piauí. Embarquei na véspera para lá, somente chegando na madrugada do dia da corrida. Fui direto encontrar com o Carlos Hideaki, meu amigo de São Paulo, que também topou encarar esse desafio. Um pouco mais de 90 pessoas se inscreveram para a Maratona, mas apenas 53 foram. A alta desistência pré-corrida se deveu ao valor da inscrição, que foi de 2kg de alimentos, entregues somente na véspera, sendo assim quem se inscreveu e desistiu não teve prejuízo, mas atrapalhou à organização na logística.

A corrida estava marcada para as 6h da manhã no mais novo ponto turístico da capital piauiense, a Ponte Estaiada. Uma largada nesse horário é ótima em qualquer lugar do Brasil, ainda mais no Nordeste, onde a previsão para aquele dia era de mínima de 23º e máxima de 36º. A largada atrasou poucos minutos e a temperatura já estava perto dos 30º. As corridas de 5 e 10km começou 2h depois. Uma sugestão para a organização é a existência de guarda-volumes na arena da prova. Fez falta.

Teresina é cortada por dois rios, o Parnaíba e o Poty, e a corrida consiste em duas voltas por ambas as margens do Rio Poty. A corrida acontece com o trânsito aberto na maior parte do trajeto, mas com os motoristas respeitando uma distância mínima em relação aos corredores, sem que fosse visto por mim qualquer perigo aos corredores, mas é lógico que correr com o trânsito fechado é preferível e mais seguro. Outra sugestão à organização.


Uma qualidade da prova que me chamou muita atenção foi a quantidade dos staffs ao longo do percurso. Nunca vi tanta gente ajudando a corrida. Em compensação, não houve nenhum apoio da população. A grande maioria estranhava quando eu passava sozinho no canto direito da pista. Muitos sequer sonhavam que estava acontecendo uma Maratona. Quanto a hidratação eram cinco os postos de água e um de isotônico por volta. Apenas um, que era compartilhado com s corredores de 10k, localizado no km 30 da Maratona estava vazio. Todos os outros possuíam água gelada.

O percurso era relativamente fácil, com poucas e curtas subidas. As subidas eram 3 por volta, duas nas pontes que eram cruzadas, e uma no acesso à Ponte Estaiada. O que dificultava a corrida era o clima muito quente e seco. Às 8h o sol já estava escaldante, o tornou a segunda volta do percurso muito mais árdua do que a primeira.

Fiz a primeira metade em 2h02min e a segunda em 3h01min, fechando com 5h03’50”, na 31ª colocação masculina e 32ª geral. Dos 53 que largaram, 37 chegaram, sendo 34 homens e 3 mulheres. Detalhe que não houve desistência entre as mulheres. Todas que largaram concluíram e foram premiadas em dinheiro.

Parabéns à Prefeitura de Teresina que conseguiu mostrar que é possível organizar uma Maratona em qualquer lugar do Brasil. Que essa Maratona sirva de exemplo para que outros estados tenham suas Maratonas.

Tomando uma Cajuína para recuperar as forças

O resultado está publicado no site: http://www.maratonadeteresina.com.br/"